As complexas imbricações entre patentes de fármacos e doenças negligenciadas: limites e possibilidades na perspectva da saúde global

Autores/as

  • Isabel Christine Silva De Gregori Universidade de Santa Cruz do Sul
  • Larissa Melez Ruviaro Universidade Federal de Santa Maria
  • Nathália Facco Rocha Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.37767/2591-3476(2020)12

Palabras clave:

Enfermedades desatendidas, Industrias farmacéuticas, Patentes, Propiedad intelectual, Salud global, Doenças negligenciadas, Indústrias Farmacêuticas, Propriedade Intelectual, Saúde Global, Neglected diseases, Pharmaceutical industries, Patents, Intellectual property, Global health

Resumen

Indiscutivelmente, a ciência e a tecnologia têm se mostrado grandes aliadas da manutenção da saúde, isso por meio da produção de medicamentos e vacinas a fim de garantir a ausência de doenças. Para tanto, cumpre investigar as possíveis imbricações entre o atual sistema internacional de patentes e o crescimento exponencial das doenças negligenciadas, diante das perspectivas da saúde global. Visando cumprir o objetivo proposto utilizou-se a Teoria de Base Sistêmica e o método de abordagem dedutivo. Estruturou-se o presente artigo em dois capítulos. O primeiro abordará os instrumentos contextuais de saúde global e a imbricação das doenças negligencias. O segundo versará sobre o sistema de patentes como um potencializador das doenças negligencias. Contudo, conclui-se que muitas doenças estão à margem do  interesse das indústrias, pois não representam uma perspectiva lucrativa.

Referencias

• BAIALARDI, Katia Salomão(2007): O estigma da hanseníase: relato de uma experiência em grupo com pessoas portadoras. Hansenologia Internationalis, Bauru, v.32, n.1. Tomado de: http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982- 51612007000100004&lng=pt&nrm=iso=pt, Fecha de consulta: 03.02.2019.

• BARBIERI, Carolina Luisa Alves; MARQUES, Heloísa Helena de Sousa (2009): Hanseníase em crianças e adolescentes: revisão bibliográfica e situação atual no Brasil. Pediatria, São Paulo, v.31, n.4, pp. 281-290. Tomado de: http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/1319.pdf, Fecha de acesso: 03.02.2019.

• BARBOSA, D. B (2010): Uma introdução à propriedade intelectual. Lumen Juris, pp.1-951. Tomado de: http://www.denisbarbosa.addr.com/arquivos/livros/umaintro2.pdf, Fecha de consulta: 20.09. 2019.

• BARRETO, A. C. C (2011): A Flexibilização do Acordo TRIPS e a Necessidade de Respeito aos Direitos Humanos nas Regras da OMC. 136f. 2011. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, pp.16.

• BARRETO, Ana Cristina Costa (2010): O Direito à saúde e patentes farmacêuticas: o acesso a medicamentos como preocupação global para o desenvolvimento. São Paulo: Revista Aurora. Tomado de: < http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/aurora/article/view/1240>, Fecha de consulta: 20.06. 2019.

• BRASIL (2014): Ministério da Saúde. Agência fiocruz de notícias: doenças negligenciadas. Tomado de: http://www.agencia.fiocruz.br/doen%C3%A7as-negligenciadas, Fecha de consulta: 06.09.2019.

• BROWN, Theodore; CUETO, Marcos; FEE, Elizabeth (2006). A transição de saúde pública 'internacional' para 'global' e a Organização Mundial da Saúde. In: Hist. cienc. saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 13, n. 3, pp. 623-647, Tomado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702006000300005&lng=en&nrm=iso, Fecha de consulta: 19.03. 2018.

• BULHÕES, E. P (2008): O papel das redes transnacionais de ONGs no contencioso das patentes farmacêuticas entre Brasil e Estados Unidos. 244f. 2008. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais). Porto Alegre: UFRS, pp. 125.

• CHAVES, Gabriela Costa et al (2007): A evolução do sistema internacional de propriedade intelectual: proteção patentária para o setor farmacêutico e acesso a medicamentos. In: Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 2, n. 23, pp. 257-267. Tomado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2007000200002. Fecha de consulta: 17.02. 2018.

• CHIRAC, P.; TORREELE, E (2006): Global framework on essential health R&D. The Lancet, Volume 367, Issue 9522, pp.1560.

• COOPER, Andrew; KIRTON, John; STEVENSON, Michael (2009): Critical cases in global health innovation. In: COOPER, Andrew; KIRTON, John (Org.). Innovation in global health governance: critical cases. Farnham: Ashgate.

• CORREA, Carlos (2005): O Acordo TRIPS e o acesso a medicamentos nos países em desenvolvimento. In: Sur, Rev. int. direitos human, São Paulo, v. 2, n. 3. Tomado de: http://ref.scielo.org/f838wh. Fecha de consulta: 01.02. 2018.

• DRUGS FOR NEGLECTED DISEASES INITIATIVE (2013): Annual report 2013: a decade of r&d for neglected patients. Tomado de: <http://www.dndi.org/images/stories/annual_report/2013/DNDi_AR_2013.pdf>, Fecha de consulta: 28.09.2019.

• FORATTINI, Oswaldo Paulo (2000): A saúde pública no século XX. In: Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 34, n. 3, jun. 2000. Tomado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102000000300001. Fecha de consulta consulta: 16.06. 2018.

• FRANÇA, Tanos C.C.; SANTOS, Marta G. dos; VILLAR, José de Figueiroa (2008):.Malária: Aspectos e Quimioterapia. Química Nova, São Paulo, v.31, n.5, 2008. Tomado de: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422008000500060&script=sci_arttext, Fecha de consulta: 03.10.2019.

• MÉDICOS SEM FRONTEIRAS (2012): O assunto é doenças negligenciadas. Tomado de: https://www.msf.org.br/noticias/o-assunto-e-doencas-negligenciadas. Fecha de consulta: 07.02. 2019. s/p.

• MEINERS, Constance Marie Milward de Azevedo (2008). Patentes farmacêuticas e saúde pública: desafios à política brasileira de acesso ao tratamento anti-retroviral. In: Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 7, pp.1467-1478. Tomado de: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2008000700002&script=sci_abstract&tlng=pt, Fecha de consulta: 07.02.2019.

• NUNES, João; VENTURA, Deisy. Apresentação (2016): . In: Lua Nova, São Paulo, n. 98, pp. 7-16, maio./ago. 2016. Tomado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452016000200007&lng=en&nrm=iso, Fecha de consulta: 11.09.2018.

• OMS. Organização Mundial da Saúde (2010): Primeiro relatório da OMS sobre as doenças tropicais negligenciadas, pp.41.

• PIOVESAN, F (2007). Direitos humanos e propriedade intelectual. Cultura livre, pp. 20.

• POGGE, Thomas (2008): Medicamentos para o mundo: incentivando a inovação sem obstruir o acesso livre. In: Revista SUR, São Paulo, v. 5, n 8. Tomado de: http://www.surjournal.org/conteudos/pdf/8/pogge.pdf, Fecha de consulta: 11.04. 2019.

• RÊGO, Elba Cristina Lima (2001): Acordo sobre propriedade intelectual da OMC: implicações para a saúde pública nos países em desenvolvimento. In: Revista do BNDES, Rio de Janeiro, v. 8, n. 16, pp. 43-78. Tomado de: https://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/revista/rev1602.pdf, Fecha de consulta: 18.10.2018.

• RIBEIRO. Helena (2016): Saúde Global: Olhares do presente, Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz.

• SCHWARTZ, Germano André Doederlein (2001). Direito à saúde: efetivação em uma perspectiva sistêmica. Porto Alegre: Livraria do Advogado, pp.40.

• TRESSE Vitor Schettino (2015): Doenças negligenciadas e patentes de fármacos: uma análise da garantia ao direito à saúde através do novo paradigma colaborativo. (Dissertação de mestrado), Rio de Janeiro, pp.1-112. Tomado de: http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9203, Fecha de consulta: 20.09.2019.

• VARELLA, Marcelo Dias; MARINHO, Maria. E. P. A (2005): propriedade intelectual na OMC. Revista do Programa de Mestrado em Direito do UniCEUB, Brasília, v. 2, n. 2, pp.136-153. Tomado de: http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/22168-22169-1-PB.pdf. Fecha de consulta: 05.07. 2018. pp.142.

• WIPO (2018): A Brief History. Tomado de: http://www.wipo.int/about-wipo/en/history.html, Fecha de consulta: 15.02. 2018.

Publicado

30.05.2020

Cómo citar

As complexas imbricações entre patentes de fármacos e doenças negligenciadas: limites e possibilidades na perspectva da saúde global. (2020). Revista Derecho Y Salud, 4(4), 136-147. https://doi.org/10.37767/2591-3476(2020)12

Artículos similares

1-10 de 136

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >>